A história/ lenda de agora muitos já devem ter ouvido, acho que principalmente quem mora na cidade de SP.
O Crime do Poço
Em 1948, antes do Joelma ser construído, havia naquele terreno uma casa que era do professor de química Paulo Camargo. Ele morava com a mãe e as irmãs. Ele estava construindo um poço no fundo do quintal pediu para os trabalhadores da construção faze-lo bem fundo, segundo ele, o motivo da construção do posso era para adquirir água para as suas experiências, nem a família e nem os vizinhos suspeitaram. Ele sem motivo nenhum matou as suas irmãs e a sua mãe a tiros. Ele passou um telegrama no Paraná para si mesmo e disse que a sua família morreu numa catástrofe e em seguida sepultou as suas vítimas no poço que fora construído no fundo da casa justamente para esse fim. Em 23/11/1948, a polícia descobriu o crime por meio de denúncias feitas, 19 dias depois do assassinato relatando o desaparecimento de várias mulheres no local. Quando foi descoberto o mistério, Paulo Camargo se matou...
Os bombeiros resgataram os corpos (no resgate, um dos bombeiros sofreu um tipo de infecção cadavérica e mais tarde veio a morrer). A polícia naquela época trabalhava com duas hipóteses que seriam motivos para o crime. A primeira, seria o facto da mãe e das irmãs não terem aprovado uma namorada dele. A segunda, pela sua mãe e irmãs estarem muito doentes e por isso o professor não quis cuidar delas. A verdadeira causa dos assassinatos nunca foi descoberta. A casa do professor Paulo ficava no numero 74 da Rua Santo Antônio em 1972. A casa foi demolida e foi construído no lugar o Ed. Joelma.
O número do edifício mudou. Mas a maldição permaneceu. Dizem que se pode ver vultos, gemidos e barulhos do prédio. Houve um curto circuito na ventilação do prédio que causou o incêndio as 08:45 . O vapor quente do incêndio era de 700 graus. Onde morreram 13 pessoas
Os 13 corpos não identificados das vítimas do Ed Joelma são chamados de as 13 almas. Pessoas vão rezar nas suas sepulturas para realizar desejos, acreditam que elas podem fazer milagres. A capela das 13 almas foram construídas no cemitério por peregrinos.
Segundo a monja Kazuyo Nabeta, os espíritos que morreram no prédio permaneceram no local, os que morreram acompanhavam a monja sentiram um frio como se o ar-condicionado estivesse ligado, porém nem tinha ar no local. Eles ouviram uma música tocando até que Kazuyo os sentiu. Ela orou pedindo a iluminação de Buda para o local e para os espíritos, para que eles possam reencarnar.
A sobrevivente Nádia Carderelli disse que a sua mãe teve um pressentimento, e a sua vizinha lhe aconselhou não trabalhar naquele dia. Nádia disse que quando o incêndio se espalhou não tinha mais como descer pois o fogo já se espalhou nos andares inferiores. As pessoas que desceram de elevador morreram pois ele pegou fogo quando desceu, as pessoas do elevador são as 13 almas, ou os corpos não identificados. As pessoas desesperadas no incêndio se atiraram, pois achavam que a morte era sem saída, ou era morrer queimado ou se atirar.
O zelador do cemitério Luiz Nunes disse que no cemitério ele ouvia gritos de socorro, as vozes por mais estranho que parecia, vinha de 13 túmulos. Diz ele que as vozes só se aquietaram quando ele jogou água nas sepulturas, as 13 sepulturas jaziam as vítimas do incêndio no edifício Joelma.
A família de umas das vítimas, Volquimar, era espírita e se comunicam com os mortos. Segundo a mãe de Volquimar, Walkiria de carvalho, eles se comunicavam com um tipo
tabuleiro de ouija (Sempre quis um tabuleiro desse). E quando Volquimar morreu, o seu irmão não teve coragem de contar para a sua mãe, mas a própria Volquimar veio contar a sua mãe em espírito. E dois meses depois a mãe pede ajuda para Chico Xavier para se comunicar com a filha. Segundo Chico Xavier a reencarnação das vítimas do Joelma eram reencarnações de guerreiros do século XI nas batalhas das cruzadas para a conquista de Jerusalém. O espírito de Volquimar através de Chico, contou como foi a sua morte e como foi recebida no outro mundo e como aconteceu dentro do prédio. A mãe de Volquimar viu o fantasma da filha ao lado de Chico quando ele escrevia. Tempos depois Volquimar se comunicou no tabuleiro de ouija para a sua mãe retornar a ver Chico.
Há um filme com base dos relatos de Volquimar na carta de Chico Xavier, chamado Joelma 23º Andar O filme é dirigido por Clery Cunha e o papel de Volquimar é interpretado por Beth Goulart. Na psicografia Volquimar autorisa que o filme seja feito. Na cena que foi filmada a morte das personagens um fantasma é registrado por um fotógrafo. Há outras fotos que uma criança aparece no canto da foto.
Já com o prédio reformado, e com nome novo, agora chamado de Praça da Bandeira. O ex- supervisor de estacionamento João de Deus Mendes, via os faróis de um carro apagar e ascender sozinho, ele começou a morar no estacionamento, ele sentia uma presença se aproximando dele, e disse que quando a viu, reparou que era uma noiva muito bonita. Ele também disse que um colega de trabalho dele também a viu, e a voz o chamava.
Já em 2004 responsáveis pelo comitê de transição de José Serra passam a usar uma sala do prédio, mas por precaução chamam uma monja budista para purificar o local.
Edifício Joelma em chamas
Uma imagem do filme